Atualmente no Brasil, os jovens encontram muitas dificuldades para conseguir o primeiro emprego. Geralmente essas dificuldades estão relacionadas à falta de experiência e/ou falta de qualificação.
Segundo dados do IBGE, há 11 milhões de brasileiros de idades entre 15 e 29 anos que não estudam e nem trabalham no Brasil, esse número equivale a quase um entre cada quatro jovens e aumentou 6% de 2016 para 2017, o que representa outros 619 mil jovens. (Fonte: G1/2018)
Sabemos que muitos jovens estão à procura de uma oportunidade para inserir-se no mercado de trabalho. Encontrar essa oportunidade vai proporcionar crescimento, aprendizado, autoconfiança e, principalmente, responsabilidade.
Mas como incluí-los no mercado?
Com o objetivo de incentivar a abertura do mercado de trabalho para os mais jovens, o governo adotou o programa de aprendizagem e integração de jovens (Lei nº 10.097/2000 regulamentada em 2005). A lei determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários.
O programa, além de ajudar a incluir, faz com que o jovem amadureça profissionalmente, aprenda sobre tomada de decisões e tenha mais responsabilidades.
São benefícios incontáveis não só para o jovem, mas também para a empresa, a empresa é beneficiada a curto e longo prazo, esses benefícios são: pagamento de apenas 2% de FGTS, dispensa do aviso prévio remunerado, isenção de multa rescisória, além disso as empresas registradas no simples nacional, não terão aumento na contribuição previdenciária.
Quando uma empresa adota o programa, ela insere mão de obra em potencial e futuramente pode tornar esse jovem um funcionário, o jovem, por sua vez, quando participa do programa ganha a oportunidade de crescer em sociedade, ajudando auxiliar na anulação da desigualdade socioeconômica, além da experiência curricular.
É um processo a qual todos ganham!